TEORIA DAS RESTRIÇÕES TRATADA SOB A ÉGIDE DAS ROTINAS E DA ESTRUTURAÇÃO SOCIAL

Francisco Oliveira Machado, Marcos André Mendes Primo

Resumo


A Teoria das Restrições é consolidada e tratada em estudos de Produção e Operações, contudo, não foi evidenciada a possibilidade de ser integrar tal teoria com a Teoria da Estruturação Social. Dessa forma, o presente trabalho teórico conceitual tem por intuito/objetivo trazer à discussão a Teoria das Restrições, no que tange à sua recomendação sobre o processo de enfoque em cinco etapas, moldando-a os preceitos da Estruturação Social, na qual tem por limites dois reinos: (1) o institucional e o (2) das ações. No interior destes dois, insere-se as rotinas como determinantes ao gerenciamento de recursos. Espera-se que as proposições geradas possam ser aprofundadas em estudos futuros.

Palavras-chave


Rotinas; Regras; Recursos; Teoria das Restrições; Teoria da Estruturação Social.

Texto completo:

PDF

Referências


BARLEY, Stephen R.; TOLBERT, Pamela S.. Institutionalization and Structuration: Studying the links between action and institution. Organization Studies, v. 18, issue 1, 1997, p. 93-117.

BARNEY, J. B. Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management. v. 17, n. 1, p. 99-120, 1991.

BECKER, Markus C.. A framework for applying organizational routines in empirical research: linking antecedents, characteristics and performance outcomes of recurrent interaction patterns. Industrial and Corporate Change, vol. 14, n. 5, pp. 817-846, September 2005a.

BECKER, Markus C.. Organizational routines: a review of the literature. Industrial and Corporate Change, vol. 13, no. 4, 2004, pp. 643-677.

BECKER, Markus C.. The concept of routines: some clarifications. Cambridge Journal of Economics, vol. 29, n. 2, pp. 249-262, 2005b.

BURNS, John; SCAPENS, Robert W. Conceptualizing management accounting change: an institutional framework. Management Accounting Research, v. 11, 2000, p. 3-25.

COHEN, Wesley M.; LEVINTHAL, Daniel A.. Absorptive Capacity: a new perspective on learning and innovation. Administrative Science Quarterly, 35. 1990. pp. 128-152.

CSILLAG, João Mário. O Significado do Mundo do Ganho. Revista de Administração de Empresas. v. 31, n. 2, São Paulo, 1991, p. 61-68.

DiMAGGIO, P.; POWELL, W. W. The Iron Cage Revisited: Institutional Isomorphism and Collective Reality in Organizational Fields, American Sociological Review, vol. 48, n. 2, pp. 147-160, 1983.

EMIRBAYER, Mustafa; MISCHE, Ann. What is Agency? The American Journal of Sociology, vol. 103, no. 4, jan. 1998, pp. 962-1023.

FELDMAN, Martha. S. A Performative perspective on stability and change in organizational routines. Industrial and Corporate Change. v. 12, n. 4, pp. 727-752, 2003.

FELDMAN, Martha. S. Organizational Routines as a Source of Continuous Change. Organization Science. v. 11, n. 6, p. 611-629, Nov-Dec, 2000.

FELDMAN, Martha. S.. Resources in Emerging Structures and Processes of Change. Organization Science, vol. 15, n. 3, May-June 2004, pp. 295-309.

FELDMAN, Martha. S.; PENTLAND, Brian T. Reconceptualizing Organizational Routines as a Source of Flexibility and Change. Administrative Science Quarterly. v. 48, n. 1, PP. 94-118, Mar, 2003.

GIDDENS, Anthony. The Constitution of society: outline of the theory of structuration. Cambridge/UK: Polity Press, 1984.

GOLDRATT, Eliyahu M.; COX, Jeff. A meta: Um processo de aprimoramento contínuo. 2.ed. São Paulo: Nobel, 2014.

GROTE, Gudela; WEICHBRODT, Johann C.; GÜNTER, Hannes; ZALA-MEZÖ, Enikö; KÜNZLE, Barbara. Coordination inhight-risk organizations: the need for flexible routines. Cognition, Technology and Work, vol. 11, issue 1, Jan. 2009, pp. 17-27.

MACHADO-DA-SILVA, Clóvis, FONSECA, Valéria e FERNANDES, Bruno Rocha. Mudança e Estratégia nas Organizações: perspectivas cognitivas e institucional. In: VIEIRA, Marcelo M. F. e OLIVEIRA, Lúcia M.B. Administração Contemporânea, perspectivas estratégicas. São Paulo: Atlas, 1999.

MARQUES, José Augusto Veiga da Costa; CIA, Joanília Neide de Sales. Teoria das Restrições e Contabilidade Gerencial: Interligando Contabilidade e Produção. Revista de Administração de Empresas. v. 38, n. 3, São Paulo. p. 34-46.

MINTZBERG, H. Criando Organizações Eficazes: estruturas em cinco configurações. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MOTTA, Fernando C. Prestes; VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia de. Teoria geral da Administração. 2. ed. São Paulo: Pioneira Thomson, 2005.

NELSON, Richard R.; WINTER, Sidney G. Uma teoria evolucionária da mudança econômica. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2005.

PENG, David Xiaosong; SCHROEDER, Roger G.; SHAH, Rachna. Linking routines to operations capabilities: A new perspective. Journal of Operations Management. v. 26, 2008, pp. 730-748.

PENTLAND, Brian T.; FELDMAN, Martha S.. Designing routines: On the folly of designing artifacts, while hoping for patterns of action. Information and Organization, vol. 18, 2008, pp. 235-250.

SCOTT, W. Richard. Institutions and organizations. Thousand Oaks: Sage, 1995 – Capítulos 1, 2, 3 e 4.

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da Produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

WEICHBRODT, Johann; GROTE, Gudela. Rules and Routines in Organizations: a review and extension. In: Fourth International Conference on Organizational Routines. Nice/France, June/2010. Proceeding… p. 1-35, June/2010.

WHITTINGTON, Richard. Putting Giddens into action: Social Systems and Managerial Agency. Journal of Management Studies. V. 29, issue 6, 1992, pp. 693-712.


Desenvolvido por:

Logomarca da Lepidus Tecnologia