THE ROLE OF RESILIENCE IN THE CREATION OF MEANINGFUL WORK FOR YOUNG BRAZILIAN WORKERS, VICTIMS OF MORAL HARASSMENT

Alice de Freitas Oleto, Diego de Sousa Guerra, José Vitor Palhares, Kely César Martins de Paiva

Resumo


This study aims to analyse the role of resilience in the behavior of young workers who suffered moral harassment, from the perspective of professionals from a vocational training association. Thus, a case study is of a descriptive nature and was carried out using a qualitative approach. Interviews were conducted with 21 professionals from this association, whose data underwent content analysis. It should be noted that the research initially aimed to interview the young workers assisted by the association, but direct contact with them was prohibited. It has been noted that moral harassment can be recognised when sudden behavioural changes are observed in young people suffering from this kind of aggression. Changes such as self-isolation, silence, introspection, quietude, or they consider aggression against them as if it were a joke. It has also been noted that young people tend to be resilient against aggression they have suffered in an effort to keep their jobs, whether out of necessity or out of gratitude. Finally, the consequences of moral harassment that affect the personal and professional lives of young people the most are demotivation, impairment of work performance, loss of the pleasure of working, low self-esteem and psychological problems. Therefore, it is important to develop and implement actions against violence in the work environment, and a healthy environment for the workers.


Palavras-chave


Moral Harassment; Resilience; Young Workers; Workplace

Texto completo:

PDF (English)

Referências


ALMEIDA, M. M.; SILVA, R. C. Compreendendo as estratégias de sobrevivência de jovens antes e depois da internação na FEBEM. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 5, n. 1, p. 87-102, 2004.

ASSIS, S. G. Superação de dificuldades na infância e adolescência: conversando com profissionais de saúde sobre resiliência e promoção da saúde. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/ENSP/CLAVES/CNPq, 2006.

BARBOSA, J. K. D.; PAIVA, K. C. M. Temos todo tempo do mundo? Estudo sobre Percepções Temporais, Prazer e Sofrimento com Jovens Trabalhadores. FOCO (Faculdade Novo Milênio), v. 13, n. 1, p. 04-30, 2020.

BARLACH, L. O que é resiliência humana? Uma contribuição para a construção do conceito. Dissertação (Mestrado em Psicologia). Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

BARRETO, M. M. S. Violência, saúde, trabalho: uma jornada de humilhações. São Paulo: EDUC, 2003.

BAUER, M. W.; GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

BRASIL. Lei n. 10.097, de 19 de dezembro de 2000. Altera dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943. Brasília: Diário Oficial da União, 2000.

CAIXETA, I. C. O assédio moral nas organizações: um estudo nos Tribunais Regionais do Trabalho das regiões Sudeste e Sul do Brasil. 2010. 153fs. Dissertação (Mestrado em Administração) ─ Faculdade Novos Horizontes, Belo Horizonte.

CERVO, A, L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002.

CODO, W. O que é alienação? 8. ed. São Paulo: Brasiliense, 1992.

CONNER, D. R. Gerenciamento na velocidade da mudança. Rio de Janeiro: Infobook, 1995.

DEJOURS, C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. 5. ed. São Paulo: Cortez Oboré, 1993.

FISCHER, F. M. et al. Occupational accidents among middle and high school students of the state of São Paulo, Brazil. Revista de Saúde Pública, v. 37, n. 3, p. 351-56, 2003a.

FISCHER, F. M. et al. Efeitos do trabalho sobre a saúde de adolescentes. Ciênc. saúde coletiva, São Paulo, v. 8, n. 4, p. 973-984, 2003b.

FRANCO, D. S.; MAGALHÃES, A. F.; PAIVA, K. C. M.; SARAIVA, L. A. S. Entre a inserção e a inclusão de minorias nas organizações: Uma análise crítica sob o olhar de jovens trabalhadores. E&G - Revista Economia e Gestão, v. 17, n. 48, p. 43-61, 2018.

FREITAS, M. E. Assédio moral e assédio sexual: faces do poder perverso nas organizações. Revista de Administração de Empresas, v. 41, n. 2, p. 8-19, 2001.

FRONE, M. R. Interpersonal conflict at work and psychological outcomes: testing a model among young workers. Journal of Occupational Health Psychology, v. 5, n. 2, p. 246-55, 2000.

GIDDENS, A. Sociologia. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

GOLDSCHMIDT, C. C.; PAIVA, K. C. M.; IRIGARAY, H. A. R. Organizational Resilience: Proposition for an Integrated Model and Research Agenda. Tourism & Management Studies, v. 15, n. 3, p. 37-46, 2019.

GROTBERG, E. H. Introdução: Novas tendências em resiliência. In: MELILLO, A; OJEDA, E. N. S. e colaboradores. Resiliência: descobrindo as próprias fortalezas. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 15-22.

GUEDES, M. N. Terror psicológico no trabalho. 3. ed. São Paulo: LTR, 2008.

HEUGTEN, K. V. Resilience as an Underexplored Outcome of Workplace Bullying. Qualitative Health Research v. 23, n. 3, p. 291 – 301, 2012.

HIRIGOYEN M. F. Mal-estar no trabalho: redefinindo o assédio moral. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.

HIRIGOYEN, M. F. Assédio moral: a violência perversa no cotidiano. 8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.

KANAN, J. C.; ZANELLI, L. A. Fatores de risco e de proteção psicossocial: organizações que emancipam ou que matam. Lages: Editora da Uniplac, 2018.

KLUG, K.; BERNHARD-OETTEL, C.; MÄKIKANGAS, A.; KINNUNEN, U.; SVERKE, M. Development of perceived job insecurity among young workers: a latent class growth analysis. International Archives of Occupational and Environmental Health, v. 92, p. 901–918, 2019.

LEYMANN, H. Mobbing and psychological terror at workplaces. Violence and Victims, v. 5, n. 2, p. 119-26, 1990.

LUTHAR, S. S.; CICCHETTI, D.; BECKER, B. The construct of resilience: a critical evaluation and guidelines for future work. Child Development, v. 71, n. 3, p. 543-562, 200.

MELO, N. D. Assédio moral: individual e coletivo. Âmbito Jurídico, Rio Grande, v. 11, n. 54, 2008. Disponível em: . Acesso: 15 fev. 2018.

MOURA, R. G.; CAMPOS, C. M. A. “O Assédio Sexual, Ele Deixa Cheiro, Ele Deixa Cor, Ele Deixa Nojo”: o estabelecimento da precariedade subjetiva por meio do assédio sexual. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO, 53, 2019, São Paulo. Anais… São Paulo: ANPAD, 2019.

NUNES, T. S.; TOLFO, S. R. Assédio moral em universidade: as possíveis consequências em comentar e/ou denunciar a violência. Administração Pública e Gestão Social, v. 5, n. 4, p. 144-151, 2013.

OLETO, A. F.; SANTOS, J. V. P.; PAIVA, K. C. M.; BARBOSA, J. K. D. Estratégias de Enfrentamento de Jovens Trabalhadores diante das Relações Abusivas de Poder nas Organizações. Revista Alcance Eletrônica, v. 27, n. 1, p. 99-113, 2020.

OLETO, A.; PALHARES, J. V.; PAIVA, K. C. M.; GUIMARÃES, L. R. Percepções De Tutores Sobre O Assédio Sexual Sofrido Por Jovens Trabalhadores Nas Organizações. Revista Gestão.Org, v. 16, n. 1, p. 43-56, 2018.

OLETO, A. F.; SILVA, A. G. C.; PAIVA, K. C. M. Assédio Moral e Pessoas com Deficiência: um Estudo de Processos do Tribunal Superior do Trabalho ou Encontros entre a Diversidade e o Abuso. In: ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO, 50, 2016, Costa do Sauípe. Anais… Costa do Sauípe: ANPAD, 2016.

OLIVEIRA, A. L. de; GODOY, M. M. da C. O processo de resiliência do jovem aprendiz e as estratégias de conciliação estudo-trabalho. Boletim de Psicologia, v. 65, n. 143, p. 175-191, jul. 2015.

PAIVA, K. C. M. Gestão de Recursos Humanos: teorias e reflexões. Curitiba: Intersaberes, 2019.

PAIVA, K. C. M., et al. Shedding light on hidden violence: harassment in Brazilian organizations. In: EGOS COLLOQUIUM, 35, 2019, Edinburgh. Anais… Edinburgh: EGOS, 2019.

PELLEGRINI, P. G., et al. Assédio moral no trabalho contra mulheres servidoras públicas. In: ENCONTRO DE GESTÃO DE PESSOAS E RELAÇÕES DE TRABALHO, 6, 2017, Curitiba. Anais… Curitiba: ANPAD, 2017.

PINHEIRO, D. P. N. A resiliência em discussão. Psicologia em Estudo, v. 9, n. 1, p. 67-75, 2004. Disponível em: . Acesso: 15 fev. 2018.

RICHARDSON, R. J. et al. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

SALVADOR, L. Assédio moral. Direito e justiça. O Estado do Paraná S/A, Curitiba, p. 8-9, 2002.

SANTOS, A. Assédio sexual nas relações trabalhistas e estatuárias. 2. ed., Rio de Janeiro: Forense, 2002.

SARRIERA, J.C; SILVA, M. A; KABBAS, C. P; LOPES, V. B. Formação da identidade ocupacional em adolescentes. Estud. psicol. (Natal) [online]. v. 6, n. 1, p. 27-32, 2001.

SCHMIDT, M. H. F. M. O assédio moral no direito do trabalho. Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, Curitiba, Serviço de Biblioteca e Jurisprudência, v. 27, n. 47, p. 177-227, jan./jun. 2002.

SILVA, V. V.; NAKATA, L. E. Da deterioração das relações à escolha pela permanência: o assédio moral no trabalho. ReCaPe – Revista de Carreiras e Pessoas, v. 6, n. 2, p. 206-214, 2016.

SOBOLL, L. A. P. Violência psicológica e assédio moral no trabalho bancário. 2006. 214 fs. Tese (Doutorado em Medicina Preventiva) ─ Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo.

THOMÉ, L. D.; TELMO, A. Q.; KOLLER, S. H. Inserção laboral juvenil: contexto e opinião sobre definições de trabalho. Paidéia, v. 20, n. 46, p. 175-85, 2010.

TUCKER, S.; LOUGHLIN, C. Young workers. In: KELLOWAY, E. K.; BARLING, J.; HURRELL, J. (eds.). Handbook of Workplace Violence. Thousand Oaks: Sage, 2006. p. 417-444.

VERGARA, S. C. Métodos de pesquisa em administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006.


Desenvolvido por:

Logomarca da Lepidus Tecnologia