TENDÊNCIAS EM GLOBAL MOBILITY: UM DIÁLOGO COM PROFISSIONAIS DA ÁREA DE RECURSOS HUMANOS E ESPECIALISTAS INDEPENDENTES

Felipe Gouvêa Pena, Simone Costa Nunes

Resumo


Em um mundo organizacional marcado pela competividade, complexidade e volatilidade, a área de Global Mobility passou a ter um papel estratégico para as empresas multinacionais, considerando sua responsabilidade na redação e gestão de ações institucionais capazes de permitir o sucesso da mobilidade internacional de profissionais entre as unidades de negócio. Nesse sentido, sob as premissas de uma abordagem qualitativa, o presente estudo teve como objetivo verificar quais são as principais tendências em termos de políticas e práticas organizacionais em Global Mobility, considerando as experiências e vivências de profissionais da área de Recursos Humanos e de especialistas independentes. Os comentários tecidos pelos 16 sujeitos de pesquisa demonstram como as pautas de suporte organizacional estarão presentes nas agendas das empresas nos próximos anos, estando elas orientadas por um posicionamento mais estratégico e menos operacional com o intuito de garantir melhor experiência aos profissionais mobilizados. Ao final, o estudo apresenta uma listagem de práticas organizacionais que podem agregar valor aos negócios e às pessoas.


Palavras-chave


Tendências; Mobility; Suporte organizacional; Políticas e práticas

Texto completo:

PDF

Referências


Athayde, A. L. M., Santos, C. L. T., Fiuza, G. D., & Costa, A. C. R. (2019). Gestão Internacional de Pessoas: novas possibilidades de pesquisa. Revista Pretexto, 20(2), 67-86.

Bader, A. K., Froese, F. J., & Kraeh, A. (2018). Clash of Cultures? German Expatriates’ Work- Life Boundary Adjustment in South Korea. European Management Review, 15(3), 357-374.

Baniski, G. M., & Cieslak, R. (2018). A Interculturalidade e sua Influência na Gestão do Conhecimento: A Experiência da Volvo do Brasil. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, 8(n. Especial), 70-85.

Bauer, M. W., & Gaskell, G. (2002). Entrevistas individuais e grupais. In: Bauer, M. W.; Gaskell, G. Pesquisa Qualitativa com Texto, Imagem e Som: um manual prático. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2002, 65-83.

Caligiuri, P., & Bonache, J. (2015). Evolving and enduring challenges in global mobility. Journal of World Business, 51(1), 127-141.

Cerdin, J-C., & Pargneux, M. le. (2009). Career and international assignment fit: toward an integrative model of success. Human Resource Management, 48(1), 5-25.

Coelho, J. V. (2020). Uma condição contraintuitiva: uma expatriação como experiência vivida. Sociologia, Problemas e Práticas, 94, 61-78.

Colbari, A. (2014). A análise de conteúdo e a pesquisa empírica qualitativa. In: Souza, E. M. de (Org.). Metodologias e analíticas qualitativas em pesquisa organizacional: uma abordagem teórico-conceitual. 1. ed. Vitória: EDUFES, 2014. 241-272.

Collings, D. G., Scullion, H., & Morley, M. J. (2007). Changing patterns of global staffing in the multinational enterprise: Challenges to the conventional expatriate assignment and emerging alternatives. Journal of World Business, 42(2), 198-213.

Fucks, A., & Lima, D. (2021). Global Mobility in Brazil: our contribution to the history of the industry in the country. São Paulo: Worldwide ERC.

Furusawa, M., & Brewster, C. (2016). IHRM and expatriation in Japanese MNCs: HRM practices and their impact on adjustment and job performance. Asia Pacific Journal of Human Resources, 54(4), 396-420.

Gallon, S. (2023). Modelo de expatriação com políticas e práticas de gestão de pessoas. Cadernos EBAPE.BR, 21(6), 1-16.

Gallon, S., Campos, S. A. P. de, & Becker, R. G. (2022). O processo de expatriação na estratégia de internacionalização de uma empresa portuguesa. REUNA, 27(1), 43-62.

Guimarães, P. P. A., Salles, D. M. R., & Lontra, V. H. C. C. (2016). A carreira na visão de repatriados: um estudo de caso em uma multinacional brasileira do ramo da mineração. InternexT - Revista Eletrônica de Negócios Internacionais da ESPM, 11(1), 77-90.

Haak-Saheem, W., & Brewster, C. (2017). ‘Hidden’ expatriates: international mobility in the United Arab Emirates as a challenge to current understanding of expatriation. Human Resource Management Journal, 27(3), 423-439.

Kierner, A., & Suutari, V. (2018). Repatriation of international dual-career couples. Thunderbird Int Bus Rev., 60, 885-895.

Larsen, D. A., & Edwards, S. D. (2019). Influence of previous company support on intentions to accept a future global assignment. International Management Review, 15(1), 5-18.

Lima, D. F., & Domingues, C. R. (2021). Mobilidade internacional com contrato local: impactos nas estratégias e ações de recursos humanos internacional. Revista Ciências Administrativas, 27(1), 1-13.

Moreira, M. Z., & Ogasavara, M. H. (2018). Distância Cultural e Expatriação Japonesa na América Latina. Gestão & Regionalidade, 34(101), 91-105.

Olsen, J. E., & Martins, L. L. (2009). The effects of expatriate demographic characteristics on adjustment: a social identity approach. Human Resource Management, 48(2), 311-328.

Rabello, G. C, Macke, J., & Zanella, W. (2019). Socialização Organizacional de Expatriados. InternexT - Revista Eletrônica de Negócios Internacionais da ESPM, 14(1), 45-58.

Shortland, S. (2016). The purpose of expatriation: why women undertake international assignments. Human Resource Management, 55(4), 655-678.

Tahir, R., & Egleston, D. (2019). Expatriation management process: the challenges and impediments for the Western expatriates in the United Arab Emirates. Journal of Workplace Learning, 31(8), 520-536.

Vergara, S. C. (2013). Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 14. ed. São Paulo: Atlas.

Yin, R. K. (2016). Pesquisa qualitativa do início ao fim. 1. ed. Porto Alegre: Penso.


Desenvolvido por:

Logomarca da Lepidus Tecnologia